Os Estatísticos, ao lado de matemáticos e atuários, estão no segundo lugar entre as profissões com os melhores salários; perdem para os médicos especialistas. Os dados são do FGV IBRE (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas).
O levantamento, conduzido pela economista Janaína Feijó, teve como base as 126 profissões listadas na Pnad Contínua do IBGE. A pesquisa usou como filtros trabalhadores do setor privado e com ensino superior que atuam nas ocupações com as melhores remunerações, ou seja, acima do rendimento médio do trabalhador no Brasil (R$ 2.836). O estudo tem como base comparativa o segundo trimestre de 2012 e o segundo trimestre de 2023.
Os resultados mostram que estudar continua sendo uma boa opção. De acordo com os microdados do IBGE do 2º trimestre de 2023, pessoas que têm superior completo ganham, em média, quatro vezes mais do quem tem menos de um ano de estudo; 2,5 vezes mais do os que têm ensino médio incompleto” e duas vezes mais do que quem tem superior incompleto.
Apenas 3,8% das pessoas que têm ensino superior completo estão desempregadas hoje. Já entre os que têm ensino médio completo ou não finalizaram o médio completo, essa taxa é de 9,2% e 13,6%, respectivamente. Atualmente menos de 1⁄4 – 23% – da população ocupada no Brasil tem esse nível de instrução.
10 melhores remunerações no Brasil
- Médicos especialistas – R$ 18.475
- Matemáticos, atuários e estatísticos – R$ 16.568
- Médicos gerais – R$ 11.022
- Geólogos e geofísicos – R$ 10.011
- Engenheiros mecânicos – R$ 9.881
- Engenheiros não classificados anteriormente – R$ 9.451
- Desenvolvedores de programas e aplicativos (software) – R$ 9.210
- Engenheiros industriais e de produção – R$ 8.849
- Economistas – R$ 8.645
- Engenheiros eletricistas – R$ 8.433