icmcQuem joga Pokémon Go deve agradecer a todos os pesquisadores da computação, da matemática e da estatística. Foram eles os desenvolvedores de conceitos que possibilitaram essa febre dos anos 1990 voltar à tona.

Por trás da computação em nuvem, da programação e da realidade aumentada, há um grande número de fórmulas matemáticas subjacentes no jogo Pokemon Go, sucesso no Brasil.  Sem a matemática, a realidade aumentada seria impossível, já que ela depende de uma série de cálculos. É o que explicam alunos e professores do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP São Carlos.

Para citar um exemplo, os quilômetros rodados são fundamentais em Pokémon Go. Não é possível evoluir no game sem caminhar pelas ruas do mundo real e buscar recompensas virtuais. Por isso, existem calculadoras que analisam as melhores rotas para percorrer a menor distância possível. Este é um trabalho da estatística, já que essas calculadoras mostram, entre outras coisas, as probabilidades de um Pokémon evoluir, considerando diferentes cenários (do pior ao melhor possível).

Descobrir as estatísticas por trás de cada monstrinho é importante para saber qual Pokémon deve ser treinado. Assim, diminuem os riscos de investir tempo e energia em um monstrinho sem chances de alcançar bons resultados.

Essas e outras explicações foram oferecidas aos alunos da escola estadual professor Sebastião de Oliveira Rocha, em São Carlos, durante visita ao ICMC.

Os 40 estudantes puderam entender detalhes dos bastidores do jogo, além de assistirem a uma demonstração do que a realidade aumentada é capaz de fazer,

Fonte: Denise Casatti – Assessoria de Comunicação ICMC/USP http://icmc.usp.br/noticias/2457-capturando-a-computacao-a-matematica-e-a-estatistica-com-pokemon-go

Alunos e professores da USP São Carlos ensinam estatística com Pokémon Go