“Foi o melhor evento na área de estatística que eu já tive o prazer de participar”

Antonio Sabino, aluno da UEPB

 

Paraíba recebe projeto Data Revolution

 

Adriana Silva, Presidente do CONRE-3, e sua equipe formada por Rann Chen e Beatriz Mermejo agitaram a rotina dos cerca de 60 alunos do curso de Estatística da Universidade Estadual da Paraíba – UEPB. A turma participou do Projeto Data Revolution – Modelando o cientista de dados para o mercado, que aconteceu entre os dias 07 e 10 de novembro.

A maratona, realizada no Auditório da Biblioteca Central, no Campus de Bodocongó, contou com trabalhos em grupo, para o treino em equipe e horas extras de trabalho, para simular a rotina das empresas. A iniciativa oferece uma imersão em conteúdos fundamentais para a formação de futuros profissionais. É de grande ajuda a alunos que desejam ingressar na área de ciência de dados, bem como as empresas que necessitam da mão de obra qualificada

Durante o intenso programa, com várias horas diárias, Adriana destacou pontos importantes. Explicou que a Ciência de Dados permeia assuntos como a definição dos problemas de negócio, aquisição dos dados, preparação dos dados, análise exploratória dos dados, modelagem, visualização, comunicação, implementação e manutenção de dados. E tudo isso foi visto na prática pelos alunos e reconhecido pelos docentes.

“Estava esperando uma discussão sobre o tema no contexto da ciência de dados. Afirmo que foi um dos melhores encontros de estatística e computação que tive oportunidade de participar. Principalmente na intensidade e na profusão de conhecimento apresentado”, conta o Professor Juarez Fernandes de Oliveira.

“Sem dúvida, valeu cada minuto com esses geniozinhos! Foi sensacional conhecer cada um e a emoção foi surreal! Obrigada por mais um evento tão enriquecedor!”, revela Adriana.

Ao final do programa, participantes também puderam falar sobre suas experiências.

“Espero que todos os alunos se sintam como eu depois desse evento, com um norte, sabendo as coisas mais importantes para a vida profissional. Vocês me deram um rumo. Isso é bastante importante, já entrar focado desde o início para não perder nenhum detalhe que antes poderia ser considerado irrelevante. E gostaria de parabenizar a equipe por ser tão dinâmica, não só pelas as dinâmicas da Bia, mas até pela forma de falar, de uma forma tão envolvente que esquecemos todas as preocupações, até mesmo pessoais. Muito obrigado”, ressalta Séverton de Vasconcelos Nascimento.

“Melhor só com vocês aqui por mais tempo. Eu amo muito a estatística, mas vocês conseguiram fazer com que essa paixão aumentasse. Não me arrependo de nada foi tudo muito lindo, os, assuntos abordados, disponibilidade, confecção. Vocês são estrelas e vou lutar para brilhar igual. Muito obrigado por tudo!”, revela Elionara Luiza Nóbrega Araújo.

 

Quanto custa participar?

Todo esse conhecimento é oferecido de forma gratuita para chegar a mais estudantes. Adriana mantém o projeto na plataforma de mobilização de recursos Benfeitoria. “O objetivo é conseguir manter custos como espaço, materiais de divulgação, alimentação e hotel”, explica.

Um desses beneficiados foi o Marcus Vinicius de Moura, da UFMT. “Oportunidade maravilhosa. Tenho certeza que se fosse pago eu não teria condições de participar, pois é um evento com muita qualidade, e a Adriana, que é uma pessoa super didática, explicou em quatro dias o que muitos não conseguiram em várias aulas. Nos dois primeiros dias eu não vi o tempo passar, somente no terceiro que foi mais cansativo para mim, mas é um evento incrível que todos os estudantes deveriam ter alguma vez na vida. Desejo sucesso para vocês e que esse evento continue em todo Brasil”, revela.

“Estava desanimada com o curso, porém, deu um ânimo novo ver a aplicabilidade”, aponta a participante Ester Rosa da Silva, também da UFMT.

 

Por que participar?

Quem deseja trabalhar com ciência de dados vai encontrar um cenário promissor. A realidade mostra que o número de vagas para este tipo de profissional está em crescimento. Segundo o CONRE-3, olhando apenas as vagas para estatísticos, a cada ano, mais de três mil oportunidades são divulgadas, no entanto, menos de 20% delas são preenchidas. Isso significa que existem mais vagas do que profissionais formados. E, segundo Adriana, as empresas sempre pedem que os candidatos tenham experiência. É o que o Projeto Data Revolution aborda.

 

Controle da evasão

Os depoimentos têm mostrado que o programa apresenta o lado prático da estatística e o formato tem ajudado no controle da evasão, já que o curso é pesado e exige muito dos alunos.

“Só tenho a agradecer, mesmo, divisor de águas, super motivou a permanece no curso, amei, continuem esse projeto pois um dia quero trabalhar nele, ele tem que passar por todos os cursos de estatística do Brasil, vamos motivar outras pessoas, obrigado mesmo!”, conta Samuel Figueiredo Oliveira, da UEPB.

“Acredito que quem pensava em desistir do curso desistiu dessa escolha. Vocês estão fazendo a diferença nesse mundo”, diz Rafaella Santos Beserra, da UEPB.

“Estava totalmente perdido e frustrado pois ainda não sabia o que queria da vida, estava só existindo, mas agora sei exatamente o que quero, e irei fazer da minha vida uma árvore de decisão!”, revela Laudson Venicyus Fernandes Ferreira, da UEPB.

“Vocês foram as pessoas que mais me incentivaram a continuar no curso, que mais me passaram informações (e o melhor: com muita alegria e com brilho nos olhos fora do normal). Agora tenho muito mais vontade de continuar no curso, de me especificar, e de fazer a diferença com meus conhecimentos. Espero que o projeto continue, para que, assim como eu, outros alunos tenham essa experiência maravilhosa”, ressalta Fernanda de Oliveira Lima, da UEPB.

 

Por que ajudar?

Para suprir a demanda das vagas, as empresas querem pessoas preparadas. Por isso, acreditar na capacitação a partir de situações reais pode garantir profissionais que consigam interpretar a abundância de dados em boa comunicação e pensar analítico, sem medo de desafios.

Foi essa observação que fez Adriana movimentar o projeto. Sua experiência com a realidade do mercado e a percepção de que os alunos saem com muitas dúvidas sobre a vida real foram os motivos para levar aos estudantes a oportunidade de conhecer a prática profissional antes mesmo de concluírem a graduação.

“É incrível, e faltam palavras para descrever o quão importante foi o curso. A Adriana passou muito conteúdo, mas nos proporcionou uma visão diferente dele. Todas as atividades tinham um objetivo, e isso nos dava mais incentivo. Foram quatro dias de muito aprendizado de forma descontraída. Ela sabia que estava com um público jovem e fez uma abordagem voltada para esse público”, conta o aluno Juan Garcia Ruiz, da Unesp Presidente Prudente.

Pessoas e empresas podem contribuir a partir de R$ 25. Dependendo da doação, recebem lembranças como adesivos, cadernos, material do curso ou a oportunidade de divulgar sua marca.

Para contribuir, acesse: https://benfeitoria.com/datarevolution2

 

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