statistics-706383_960_720Quem souber combinar estatística e habilidades em negócios estará com futuro garantido em 2018. É o que apresenta o levantamento feito pelas consultorias Michael Page, Page Personnel e Page Executive.

Para 2018, o cenário é de pressão para que todas as áreas estejam perto dos clientes, com uma disputa acirrada. Para isso é preciso promover maior integração e diálogo interno. 

É aí que entram os profissionais. Os conhecimentos compartilhados permitem solucionar os problemas do negócio a partir de resultados mais precisos para a tomada de decisões. As habilidades do estatístico ajudam a produzir sentido e orientar estratégias em um mundo cada vez mais repleto de números e dados. Instituições de todos os tipos, portes e setores precisam desse apoio. Dessa forma, fica mais fácil detectar tendências que podem ajudar nos resultados de uma empresa. Os salários, segundo a pesquisa, podem variar entre R$ 9 mil e R$ 15 mil.

Em um cenário onde as empresas precisam processar e analisar um grande volume de informações, o estatístico se tornou um profissional muito buscado. A expectativa é que ajude na estratégia da empresa, bem como colabore com inovações tecnológicas inteligentes.

O sucesso da estatística não é recente. A profissão foi chamada de  “Sexy”  pela Revista Harvard Business Review. Num mundo com abundância de dados, o desafio é conseguir interpretá-los. Pessoas que sabem transformar uma montanha de dados em informações relevantes passou a valer ouro. (link: https://hbr.org/2012/10/data-scientist-the-sexiest-job-of-the-21st-century)

Além disso,  o ranking anual do CareerCast.com, site norte-americano especializado em empregos, colocou o Estatístico no primeiro lugar da lista de melhores profissões nos Estados Unidos em 2017, com salário médio anual de US$ 80,110. Em 2016, ficou em segundo lugar. Para eleger as melhores e piores profissões, o levantamento toma como base cinco critérios: demandas físicas, ambiente de trabalho, renda, estresse e perspectivas de contratação. (http://www.cnbc.com/2017/04/26/these-are-the-10-best-jobs-of-2017.html)

 

Como ser um estatístico?

Existem boas oportunidades para estudar. São mais de 30 instituições que oferecem o curso, a maioria delas, públicas. Em 2016, o site Top Universities divulgou ranking das 200 melhores instituições para estudar Estatística no mundo. Dentre elas, 5 são brasileiras: USP, Unicamp, UFMG, UFRJ e UFPE. (https://www.conre3.org.br/portal/instituicoes-de-ensino/)

 

Onde posso trabalhar?

O CONRE-3 mantém uma página com informações sobre áreas de atuação, remuneração e entrevistas com experiências profissionais interessantes em diversas áreas de atuação (Para conhecer, acesse: https://www.conre3.org.br/portal/mercado-de-trabalho/).

Outra dica é conhecer o blog da empresa “Curso-R”, criado pelo presidente do CONRE-3, Julio Trecenti, e outros ex-alunos do IME-USP (Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo). Nele, a equipe mostra o que é possível conhecer com estatística.

Há ilustrações bem-humoradas de como a estatística ajuda a entender o uso das cores nos filmes de super-herói, a popularidade do canal “Porta dos Fundos” e até as expressões faciais de Aécio Neves.

 

Sobre o CONRE-3

Conselho Regional de Estatística da 3ª Região (CONRE-3), com sede no município de São Paulo, abrange os estados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Foi constituído pelo Conselho Federal de Estatística (CONFE), em 1968. O órgão, entre suas atribuições, é responsável por zelar pelos interesses da profissão, além de fiscalizar e zelar pela ética profissional. www.conre3.org.br – Fale conosco: info@conr3.org.br

 

 

Estatística segue entre as melhores carreiras para 2018