O Censo do INEP/MEC de 2015 apresentou leve aumento no número de formandos, de 386, para 453 386 novos bacharéis em Estatística no Brasil. Os resultados também revelam que a relação C/V (Nº de Candidatos / Vaga) também aumentou e tem subido gradativamente desde 2010. Isso significa existe divulgação da carreira, mas o abandono de alunos durante o curso continua alto.

“O número de formandos não é muito animador. Embora o número de interessados pelo curso pareça crescente, a evasão continua alta, não sobrando muitos concluintes”, explica Dóris Fontes, Presidente do Conselho Regional de Estatística da 3ª Região (CONRE-3).

O número é preocupante, já que o mercado de trabalho para o profissional de estatística está em constante expansão e é bastante promissor. O ranking anual do CareerCast.com, site norte-americano especializado em empregos, colocou o Estatístico no primeiro lugar da lista de melhores profissões nos Estados Unidos, em 2017, com salário médio anual de US$ 80,110. Em 2016, ficou em segundo lugar. A profissão também foi listada pelo Fórum Econômico Mundial como uma das mais relevantes para o mercado até 2020.

Por essa razão, um dos objetivos do CONRE-3 á atuar na disseminação do conhecimento. Com uma programação dirigida à interação com a comunidade, diversos eventos reúnem pessoas de todas as idades em brincadeiras que ensinam noções básicas de estatística e acabam com o medo da matemática para a entrada em uma graduação que tem fortes embasamentos de matemática, cálculo e teoria das probabilidades.

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COMPARAÇÃO: FORMANDOS EM ESTATÍSTICA NO BRASIL X ESTADOS UNIDOS

INEP registra aumento no número de formandos em estatística. Resultados não suprem demanda do mercado