No dia 26 de setembro, 21h (horário de Brasília), Nanda Rosa, Presidente do CONRE-3, participa de uma live para discutir desafios e oportunidades para mulheres na área de dados.

A apresentação é organizada pela Tribo das Antônias, uma comunidade de desenvolvimento para mulheres, sediada em Rondônia e será transmitida pelo Instagram da Tribo. Como será gravada, estará disponível para visualização.

Para a idealizadora do projeto, Elisangela Rodrigues, a participação de Nanda abre possibilidades de transformação a muitas mulheres.

“Acreditamos que o conhecimento é uma ferramenta poderosa para transformar comportamentos e abrir portas. A live sobre “Mulheres e Dados” pode ser extremamente relevante e impactante para a missão da Tribo das Antonias. Ela oferece às mulheres a oportunidade de compreender os desafios e as perspectivas no campo da ciência de dados, além de promover a diversidade e igualdade de gênero em um setor tradicionalmente dominado por homens. A apresentação da Nanda está alinhada com nossos objetivos de capacitar e inspirar mulheres a buscar oportunidades em áreas onde historicamente foram subrepresentadas”, afirma.

Elisangela Rodrigues, da Tribo das Antônias

Ainda segundo Elisangela, em Rondônia, as mulheres que atuam na área de exatas estão mais concentradas nas salas de aula, sendo uma presença significativa no ambiente escolar e acadêmico. No entanto, ao observar o cenário corporativo, a participação das mulheres nessa área ainda é bastante limitada.

A Tribo das Antônias conta atualmente com quase 500 mulheres de diversas regiões do Brasil e até mesmo de outros países.

O nome “Tribo das Antônias” foi escolhido para destacar a inspiração tirada das tribos indígenas da região. Elisângela explica que assim como as tribos indígenas compartilham ideias e se protegem mutuamente, o objetivo é que as mulheres se sintam da mesma forma na comunidade. “Queremos oferecer um lugar de acolhimento onde as mulheres possam conhecer e compartilhar conteúdo, um espaço nosso. Acreditamos que esse ambiente de apoio contribuirá para o desenvolvimento pessoal e profissional das mulheres”, diz.

Além disso, o nome “Antônias” é uma referência ao nome Antônia, muito comum no Brasil, com mais de 588 mil mulheres com esse nome. Antônia significa “valiosa”, “de valor inestimável”, “sem preço”. Há registros históricos de uma possível líder chamada Antônia em uma tribo próxima à lagoa dos Guarairás (RN) no século 17, o que sugere liderança feminina entre as tribos indígenas. Além disso, Elisângela ressalta sua avó, uma mulher negra, forte e valorosa, chamada Antônia, como uma inspiração de vida e de marca. “Ao chamar as mulheres de ‘Antônias’, queremos lembrar que são mulheres de grande valor e incentivar a autovalorização”, finaliza .

Para saber mais: https://tribodasantonias.com.br/

Nanda Rosa participa de live e fala sobre tendências e oportunidades para a mulheres na área de dados