Conselho atua na divulgação da carreira que oferece muitas vagas e possui proucos profissionais no mercado

Dóris Fontes, Presidente do CONRE-3, durante eventoFalar sobre a carreira, incentivar professores e explicar sobre a profissão do futuro são alguns dos objetivos da Comissão de Educação e Aperfeiçoamento do Conselho Regional de Estatística da 3ª Região (CONRE-3). Chamado de Tenda Estatística, o programa, que foi sucesso em 2015, promete continuidade em 2016. Com uma programação dirigida à interação com a comunidade, pessoas de todas as idades podem participar das brincadeiras que ensinam noções básicas de estatística e acabam com o medo da matemática.

A Tenda Estatística esteve em eventos como a Feira de Profissões e Virada Científica da USP, além da Reunião Anual da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência).

Em todos os encontros o resultado é sempre o mesmo: interesse pela descoberta da carreira, que segue no ranking dos melhores salários e com diversas vagas no mercado de trabalho.

“As oportunidades estão em todos os setores da economia: telecomunicações, saúde, mercado financeiro são alguns exemplos, e a maioria dos alunos sai da graduação com emprego garantido,” explica Marcelo Ventura Freire, Presidente da Comissão de Educação do Conselho Regional de Estatística da 3ª Região (CONRE-3).

Por esse extenso leque, o profissional está em alta. Segundo pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), entre 48 carreiras de nível superior, a estatística é a que apresenta a segunda melhor remuneração média no país: R$ 5.416 por mês. Só perde para os médicos, com ganho médio mensal de R$ 6.940. No ranking geral das melhores carreiras, em que também foram avaliadas taxa de ocupação, jornada e cobertura previdenciária, a estatística ocupa a sexta posição — o primeiro lugar também ficou com a medicina.

Para sanar essa lacuna de conhecimento, o CONRE-3 tem atuado na divulgação da profissão. Vale a pena saber mais. Afinal de contas, em tempos de impeachment e recessão na economia, as escolhas dos jovens podem ter um final mais feliz.

 

Brincadeiras da Tenda Estatística

É possível conhecer a tábua de Galton e o passeio aleatório para entender experimentalmente a probabilidade. Por meio do registro da medida da palma da mão de quem participa do evento os visitantes conhecem a distribuição normal, ou gaussiana, e como a tábua simula essa distribuição.

A probabilidade também é discutida em um jogo de dados com dois participantes. Cada um lança o seu dado, ao mesmo tempo, e o jogo termina quando um dos apostadores conseguir obter 10 ocorrências da mesma face do dado.Como um dos dados era viciado (desonesto, com um pesinho extra colocado na face 1), todos perceberam que a probabilidade de sair a face 6 foi evidentemente maior.

Há explicação sobre amostragem aos participantes questionados sobre a verdadeira proporção de feijões pretos existentes no pote misturados aos feijões brancos. A equipe apresenta a contagem feita a partir dos feijões pretos selecionados em um copo bem pequeno e outro um pouco maior (amostras de tamanhos diferentes). Com essas informações, os convidados devem arriscar um palpite. O vencedor leva para casa um pote cheio de balas. A Tenda também oferece explicações práticas sobre problema de Monty Hall em um jogo de cartas ao mostrar que as possibilidades de acerto aumentam quando o participante muda de opinião depois de uma dica da equipe.

 

Informações para a imprensa

Assessoria de Comunicação

Camila Soares

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