O representante da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) no Brasil, Alan Bojanic, enfatizou que a produção de alimentos no futuro depende de modelos sustentáveis de crescimento econômico.
Para isso, enfatizou como o uso de estatísticas pode acelerar a implementação de recomendações da agência da ONU sobre o tema.
“Para 2030, vamos ter que produzir muito mais para alimentar a população, e isso terá um grande impacto ambiental. Produzir de maneira sustentável é um grande desafio para todos nós”, avaliou Bojanic.
A declaração aconteceu em 13 de junho, durante evento sobre políticas agroambientais na América Latina e Caribe, que reuniu mais de 70 especialistas, em Brasília
O foco do encontro foi discutir como usar estatísticas para monitorar o cumprimento das Diretrizes Voluntárias da agência da ONU para Políticas Agroambientais
Também presente, a coordenadora-geral de Cooperação Sul-Sul Trilateral com Organismos Internacionais, da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), Cecília Malagutti, defendeu que aprimorar dados sobre as relações entre agricultura e meio ambiente é um dos caminhos para a sustentabilidade. “A implementação de indicadores agroambientais irá permitir que se desenvolvam e se consolidem as políticas sobre este tema na nossa região”, disse.
Segundo Denise Kronemberger, gerente de projetos da Coordenação de Recursos Naturais e Recursos Ambientais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é importante que haja uma articulação cada vez maior entre as agendas que tratam de temas ambientais, como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), as Metas de Aichi e o Marco Sendai.
“Os ODS têm indicadores ambientais espalhados por todos os Objetivos”, explicou a especialista.
O evento em Brasília é parte das atividades de um projeto executado pela FAO e pelo Ministério do Meio Ambiente do Brasil na América Latina e no Caribe.
Para saber mais: Acesse: Recomendações para Diretrizes Voluntárias da agência da ONU para Políticas Agroambientais.